13 de nov. de 2011

Puzzle - AVC

Umas das coisas que li no livro da Jill é sobre quebra-cabeça.  Ela comenta que foi importante para ela organizar o pensamento, uma vez que o mesmo foi comprometido pelo AVC.  O processo de identificar peças com um dos lados retos foi um desafio para ela.
Eu, no meu ritmo, pensei "Será que consigo montar um quebra-cabeça?".  Essa pergunta ficava me martelando na cabeça.  Na minha adolescêcia eu adorava montar grandes quebra-cabeças com a minha família, e por que não tentar de novo agora?
Pedi a "P", minha irmã, antes de uma viagem rápida ao Rio: "Compre para mim um quebra-cabeça!  Mas eu quero um bem complicado, tipo 500 ou 1000 peças."  Minha prima "F" duvidou que eu conseguiria montar uma coisa tão cheia de detalhes. Pra que ela falou isso?  Foi o suficiente para me desafiar (como se eu não gostasse de desafios)!
Antes da minha irmã viajar, ela comprou para mim um quebra-cabeça de 1500 peças, da Piazza de Spagna, para inspirar numa viagem que há tanto tempo venho planejando.



Confesso que demorei um pouco a montá-lo no início, mas consegui separar as bordas como deveria (minha organização mental estava preservada!).  Depois demorei um pouco, ainda mais que quase diariamente desmontava um pouco sem querer (bolsas na mesa).
Achei que pelo ritmo que ia, só terminaria de montá-lo ano que vem (final de 2012), afinal de contas 1500/5 peças ao dia, precisaria de quase um ano para terminar! Afinal de contas, no ritmo que ia de 5 peças ao dia era o que me acenava!
Consegui montar quase tudo!  Isso com 1 mês 1/2!  Só me falta o azul do céu, que possui muitas nuances para olhos 100%, imagina para os meus olhos que ainda se encontram embaçados pelo AVC!  Mas eu já me desafiei em terminá-lo até o final do ano!
E a Europa que me aguarde ano que vem!

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